2º
LUGAR...
Ser Mãe
Quem nunca ouviu a expressão, ”nossa estas crianças de
hoje em dia são demais”, mas será mesmo? Acho que por trás destas expressões
usuais e coletivas que digamos cai na boca do povo, se esconde um mistério,
elas são exatamente iguais como há 100 anos.
Acha que não? Nas últimas três décadas, muita coisa
mudou tecnologia avançada, as brincadeiras de rua hoje praticamente acabaram as
amizades se esfriaram por conta da violência e poderia ficar aqui enumerando
tantas coisas que foram se modificando, porém a essência do ser humano é a
mesma, e a alegria de uma criança também é a mesma sempre, por isso ser mãe
hoje é uma missão pra lá de especial, porém não mais ou menos difícil que nos
tempos de nossas avós, ser mãe não se restringe apenas a proporcionar
carinho, esperança e afeição. Ser mãe ultrapassa barreiras, não tem limites. É
saber valorizar um simples sorriso, é comemorar o sucesso e consolar os
fracassos de seus filhos. Ser mãe é ter sensibilidade para expressar EU TE AMO.
Acredito que, dentre os desafios
que a sociedade nos apresenta, o de ser mãe é o maior deles. A maternidade é
desafiadora! Há a exigência do equilíbrio entre a doçura e a firmeza nas
decisões de educar e impor limites, a prática de valores familiares e a ousadia
de mulher pensante e livre.
Para ser mãe, além do equilíbrio, é
preciso, ainda, saber equacionar o tempo. Tempo para exercer as tarefas do lar
(lavar, passar, cozinhar - aliás isso sempre foi assim e mais mil coisas), para
a profissão, para os cursos, para as reuniões da escola do filho. Tempo para
ser esposa, para cuidar do cabelo, da pele, da unha, bater um papinho com as
amigas, tudo isso, depois de ter dado colo e atenção aos rebentos.
Para dar conta desse desafio é
preciso abertura de coração, saber ouvir, acolher, dialogar, seduzir, persuadir
e, sobretudo, ter um grande e infinito amor! É importante ter consciência,
também, que ser mãe implica viver de expectativas, decepções, incertezas,
angústias, o que nem sempre é fácil. Portanto nada mudou, nem eu, nem você, nem
sua mãe, vovó, ou titia, tudo continua igual, por mais que evoluímos mãe e
filho são daqueles sentimentos eternos, com os mesmos problemas e alegrias que
toda geração passou e continuará passando, desde Elvis anos 50, Beatles anos
60, Janis Joplin anos 70, John Travolta anos 80, Madona anos 90... E agora no
ano de 2012 continuamos a ouvir estas músicas e nossos filhos também, quer
dizer é simples assim. O amor não muda, só expande.
Soraya M. Carnavalli
Mãe da Isadora C. Peixoto
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