terça-feira, 19 de junho de 2012

Concurso de Redação - 2º. lugar


2º LUGAR...
Ser Mãe

Quem nunca ouviu a expressão, ”nossa estas crianças de hoje em dia são demais”, mas será mesmo? Acho que por trás destas expressões usuais e coletivas que digamos cai na boca do povo, se esconde um mistério, elas são exatamente iguais como há 100 anos.
Acha que não? Nas últimas três décadas, muita coisa mudou tecnologia avançada, as brincadeiras de rua hoje praticamente acabaram as amizades se esfriaram por conta da violência e poderia ficar aqui enumerando tantas coisas que foram se modificando, porém a essência do ser humano é a mesma, e a alegria de uma criança também é a mesma sempre, por isso ser mãe hoje é uma missão pra lá de especial, porém não mais ou menos difícil que nos tempos de nossas avós, ser mãe não se restringe apenas a proporcionar carinho, esperança e afeição. Ser mãe ultrapassa barreiras, não tem limites. É saber valorizar um simples sorriso, é comemorar o sucesso e consolar os fracassos de seus filhos. Ser mãe é ter sensibilidade para expressar EU TE AMO. Acredito que, dentre os desafios que a sociedade nos apresenta, o de ser mãe é o maior deles. A maternidade é desafiadora! Há a exigência do equilíbrio entre a doçura e a firmeza nas decisões de educar e impor limites, a prática de valores familiares e a ousadia de mulher pensante e livre.
Para ser mãe, além do equilíbrio, é preciso, ainda, saber equacionar o tempo. Tempo para exercer as tarefas do lar (lavar, passar, cozinhar - aliás isso sempre foi assim e mais mil coisas), para a profissão, para os cursos, para as reuniões da escola do filho. Tempo para ser esposa, para cuidar do cabelo, da pele, da unha, bater um papinho com as amigas, tudo isso, depois de ter dado colo e atenção aos rebentos.
Para dar conta desse desafio é preciso abertura de coração, saber ouvir, acolher, dialogar, seduzir, persuadir e, sobretudo, ter um grande e infinito amor! É importante ter consciência, também, que ser mãe implica viver de expectativas, decepções, incertezas, angústias, o que nem sempre é fácil. Portanto nada mudou, nem eu, nem você, nem sua mãe, vovó, ou titia, tudo continua igual, por mais que evoluímos mãe e filho são daqueles sentimentos eternos, com os mesmos problemas e alegrias que toda geração passou e continuará passando, desde Elvis anos 50, Beatles anos 60, Janis Joplin anos 70, John Travolta anos 80, Madona anos 90... E agora no ano de 2012 continuamos a ouvir estas músicas e nossos filhos também, quer dizer é simples assim. O amor não muda, só expande.

Soraya M. Carnavalli
Mãe da Isadora C. Peixoto

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